Hoje o presidente vai ter que depor à Polícia Federal a mando do ministro Alexandre de Moraes.
É naquela investigação sobre o vazamento de um inquérito sigiloso sobre um ataque hacker ao TSE que o Bolsonaro divulgou.
Já o ex-juiz Sergio Moro vai tentar explicar a sua relação de trabalho com a consultoria que atendeu empresas prejudicadas pela Lava Jato.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, intimou o presidente Bolsonaro a prestar depoimento hoje às 2 da tarde na Superintendência Regional da Polícia Federal no Distrito Federal. Bolsonaro será ouvido na investigação que apura o vazamento de um inquérito sigiloso da PF sobre um ataque hacker ao TSE que o presidente postou no Twitter para criticar o sistema eleitoral. Como o presidente não se apresentou para depor dentro do prazo, o ministro decidiu agendar o depoimento.
O ex-ministro de Bolsonaro, Sergio Moro, depois de muita pressão, marcou para esta sexta, às 6 da tarde, uma live para divulgar o quanto ganhou por trabalhar em uma consultoria nos Estados Unidos. A relação do ex-juiz com a Alvarez & Marsal está sendo investigada pelo TCU por suspeita de conflito de interesses. Isso porque a consultoria com sede nos Estados Unidos atendeu empresas em recuperação judicial após serem afetadas pela operação Lava Jato, que o ex-juiz julgou e coordenou, como mostraram as mensagens da Vaza Jato. A suspeita é que o ex-juiz possa ter usado informações que tinha dos processos da Lava Jato durante o trabalho.