Com os preços dos combustíveis nas alturas, Bolsonaro resolveu demitir o presidente da Petrobras.
Isso depois do general que presidia a estatal ter sido fritado pelos bolsonaristas nas redes sociais e de o presidente acusar a empresa de não ter coração. Ele ficou bravo porque a Petrobras anunciou aumento dos combustíveis um dia antes da aprovação de um projeto do governo que supostamente reduziria o aumento. Bolsonaro queria que a estatal esperasse a aprovação do projeto. Isso porque ele diz que não interfere na Petrobras… Imagina se interferisse.
Só os bolsominions mais burros vão cair no conto de que a demissão do presidente da Petrobras vai reduzir os preços da gasolina, do diesel e do gás. Os preços podem até cair pela conjuntura internacional, mas a julgar pelo que já disse no passado o novo presidente da Petrobras, isso é altamente improvável.
Adriano Pires, que deve ser o novo presidente, é um defensor da privatização da estatal e Bolsonaro teria prometido vender a Petrobras caso seja reeleito para convencer o economista a assumir o cargo. Ele também já andou dizendo que torce para que o governo “resista à tentação de intervir na Petrobras” e de “fazer políticas de congelamento de preços”.