O dia de ontem foi um caos na política porque está chegando o prazo final para quem quer ser candidato nas eleições de outubro decidir o partido e renunciar aos cargos que ocupam.
Para alguns, como o ex-juiz Moro, decidir o partido foi uma escolha muito difícil. Depois de passar 4 meses no Podemos, ele trocou de partido e foi para o União Brasil, partido resultante da fusão do DEM com o PSL. Moro também desistiu da candidatura à presidência e, apesar de ser do Paraná, deve ser candidato a deputado federal por São Paulo.
No PSDB, a “guerra de éguas” entre João Doria e Eduardo Leite implodiu o que restava do partido. A manhã de ontem começou com a notícia de que Doria estava P da vida e tinha desistido de ser o candidato. Ao longo do dia foi chamado de traidor e, à tarde, recuou e confirmou que será candidato ao renunciar ao governo de São Paulo. Ele deixou o governo criticando o agora ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, chamando o jovem tucano gaúcho de golpista. Leite também renunciou ao governo do RS, ficando disponível ao PSDB caso Doria seja desistido.
Já o Bolsonaro, de novo, revelou o seu combo golpista. Voltou a atacar o STF, deu a entender que não vai respeitar o resultado das eleições, criticou a vacina contra a covid, falou de cloroquina de novo, além de seu governo ter elogiado o golpe militar de 1964, que ontem completou 58 anos.