Um palácio assassino. Essa é a afirmação da irmã do miliciano Adriano da Nóbrega, acusado de envolvimento na execução da vereadora Marielle Franco.
Em um áudio obtido pela Folha de São Paulo, ela diz que “o Planalto ofereceu cargos em troca da morte do irmão dela”. A acusação de que alguém dentro do palácio da presidência teria encomendado o assassinato do miliciano, que supostamente morreu em um confronto muito mal explicado com a PM da Bahia, sendo que ele era chefe de milícia no Rio, caiu como uma bomba.
Mas aí o bolsonarismo achou um vídeo do Lula falando sobre aborto, outro do ex-presidente incentivando protestos nas casas dos deputados, colocaram os robôs para ressuscitar o caso Celso Daniel no Twitter e rapidamente mudaram de assunto.
Vamos falar de todos esses, sem perder o foco de que há uma acusação gravíssima que, embora passe pela nossa cabeça com frequência, está materializada pela primeira vez. Teria esse tal de Planalto oferecido cargos públicos como pagamento pela queima de arquivo do miliciano suspeito de matar Marielle? Essa é a principal pergunta do dia.